A Índia teria deixado claro que o Brasil será prioridade para o recebimento dos insumos e das doses de imunizantes
Em meio à corrida para vacinar a população brasileira contra a Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, teve um encontro virtual, nesta quarta-feira (14/4), com o embaixador da Índia, Suresh Reddy, para tratar de ações de combate à pandemia e à vacinação.
O Ministério da Saúde informou que contratou 20 milhões de doses da Covaxin, do laboratório Bharat Biotech, e espera 8 milhões de vacinas Oxford/AstraZeneca, fabricadas pelo Serum Insitute da Índia e já utilizadas no Programa Nacional de Imunização (PNI).
De acordo com a pasta, durante a reunião, Queiroga reforçou a importância em obedecer a todo o processo regulatório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aprovação de imunizantes contra a Covid-19.
Na ocasião, o ministro ainda disse que: “O Brasil tem um marco regulatório de saúde bem estabelecido, e a Anvisa cuida da aprovação de produtos utilizados na indústria farmacêutica. Precisamos passar por esse crivo para que possamos utilizar a vacina Covaxim aqui”.
Prioridade
A Índia teria deixado claro que o Brasil foi priorizado como destinatário de doses de vacinas prontas, ainda ao início de 2021, e que segue sendo prioridade para seu governo.
As tratativas sobre a transferência de tecnologia para a produção de vacinas contra Covid-19 também foram debatidas durante o encontro. “Ademais, tratou-se dos possíveis ganhos mútuos com o fortalecimento da cooperação no setor farmacêutico”, assinalou a nota.
Para confirmar a aliança, o ministro também teria destacado “a estreita parceria do Brasil com a Índia”.
“O Brasil vai superar essa crise sanitária, e Brasil e Índia, juntos, poderão ajudar outros países a vencer essa pandemia”, disse Queiroga.