A China lançou um passaporte digital para seus cidadãos com o qual eles poderão demonstrar seu estado de saúde ao fazerem viagens internacionais. De acordo com o ministério das Relações Exteriores chinês, o sistema deve “impulsionar a recuperação econômica mundial e facilitar a travessia de fronteiras”.
O passaporte é um aplicativo para smartphones que exibe informações como o histórico de vacinação e de testes de detecção do coronavírus por meio de um código de barras. Atualmente, esse código já é exigido na China para ter acesso aos meios de transporte coletivos e a vários espaços públicos.
O sistema mostra ainda se o usuário esteve em contato com alguma pessoa que recebeu o diagnóstico de Covid-19 ou se esteve em algum local com altos índices de contágio. De acordo com a agência de notícias Xinhua, “o passaporte oferecerá maior comodidade nas viagens, à medida que a China e outros países concluam acordos de reconhecimento mútuo dos certificados de saúde”.
Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia estudam adotar sistemas semelhantes. Na China, que desde março do ano passado autorizava apenas a entrada de cidadãos chineses e de um número muito limitado de estrangeiros, a adesão ao passaporte digital pode significar uma abertura gradual das fronteiras.
Até esta terça-feira (9), o país registrou 101 mil casos e 4.838 mortes por coronavírus, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins. (AFP)