Candidato apoiado publicamente pelo presidente Jair Bolsonaro discursou que, se eleito, garantirá autonomia do Legislativo
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Em seu discurso de apresentação de candidatura à presidência do Senado, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) prometeu ter uma postura de autonomia na Casa e assegurou que fornecerá todas as condições para que o exercício do mandato não seja intimidado por ações externas.
“Não haverá nenhum tipo de influência externa que limite a vontade livre dos senadores, esse é o meu propósito”, disse Pacheco.
O congressista apontou que governabilidade não pode significar “ser subserviente ao Poder Legislativo”. “Não o seremos”, garantiu o parlamentar, que já recebeu apoio público do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao seu nome.
Na última hora, a disputa no Senado acabou se afunilando para dois concorrentes: Pacheco e a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Os senadores Lasier Martins (Podemos-RS), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Major Olímpio (PSL-SP) abriram mão de suas candidaturas, em favor de Tebet.
O senador mineiro, no entanto, é favorito na disputa pelo comando da Casa. Ao discursar, ele ainda ressaltou que a saúde pública diante da pandemia do novo coronavírus será a prioridade caso ele seja eleito, defendeu as vacinas de forma imediata e para todas as pessoas, e prioridade para ações de combate à Covid-19 e a seus efeitos na economia.
“Hoje o Brasil chora”, declarou o senador, ao se referir às mortes.
Metrópoles*