Milta de Jesus Oliveira foi transferida do HUB para o Santa Lúcia, na tarde desta sexta-feira (4/12). Ela passará por nova bateria de exames
A idosa Milta de Jesus Oliveira, 75 anos, foi transferida para o hospital particular Santa Lúcia, na tarde desta sexta-feira (4/12), após passar por procedimento de cateterismo no Hospital Universitário de Brasília (HUB), onde ficou internada nos últimos quatro dias. Ela sofreu um infarto no último sábado (28/11), depois de ter sido acusada de furtar um chinelo no Atacadão Super Adega, no Jardim Botânico.
A neta da idosa, Grazielle Guedes Oliveira, disse ao Metrópoles, na manhã desta sexta, que há exames pendentes, mas eles serão realizados pela unidade particular.
“Agora, o nosso desejo é que ela se recupere logo e tenha um ótimo tratamento e cuidado para voltar para casa feliz e forte. Para que ela esqueça tudo de ruim que passou. Desejamos um Natal comemorando a vida que Deus deu a ela novamente”, garantiu a neta de Milta.
Ainda segundo Grazielle, a transferência foi realizada por volta das 13h30 desta tarde. “Minha prima esperou o pagamento custeado pelo Super Adega cair na conta do hospital particular e deu tudo certo. Ela vai continuar o tratamento no Santa Lúcia até receber alta.”
Milta é hipertensa e controlava a pressão com uso de remédios. A paciente chegou a ser atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião e foi transferida na madrugada de segunda-feira (30/11) para a unidade hospitalar da Universidade de Brasília (UnB). Relatório médico indica um infarto agudo do miocárdio.
O quadro de saúde da paciente é estável. Na quarta-feira (2/12), a 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) concluiu que o caso envolvendo a idosa e disse que a investigação não representa qualquer pratica criminosa. Segundo a corporação, a situação deve ser tratada na esfera cível, caso a família peça algum tipo de reparação.
Para a polícia, houve apenas uma falha por parte dos funcionários do estabelecimento. A ocorrência foi registrada na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como “calúnia” e “crime contra idosos”.
*Com informações do Metrópoles