Os Estados Unidos ultrapassaram nesta segunda-feira (9) a marca de 10 milhões de casos do novo coronavírus, de acordo com monitoramento feito pela Universidade Johns Hopkins. Na última semana, o país – que é o mais afetado do mundo pela Covid-19 – registrou recordes de casos (veja o gráfico).
Segundo a Johns Hopkins, são 10.023.276 casos confirmados e 237.760 mortes no país. No dia 30 de outubro, o país ultrapassou os 9 milhões de casos da doença.
Na quinta-feira (5), novo recorde: foram registrados mais de 121.888 infecções em 24 horas. Na sexta-feira (6), os EUA tiveram 126.480 casos. No sábado (7), foram 128.412 casos.
O pico anterior havia sido em outubro, com 99,8 mil casos diários.
50 milhões de casos
O mundo também ultrapassou os 50 milhões de casos de Covid nesta segunda, segundo a Johns Hopkins. São mais de 50,4 milhões de infectados e 1,2 milhão de mortos pelo vírus.
A escalada no número de casos ocorre em meio a recordes diários nos EUA e na Rússia e à segunda onda de contágio na Europa, que voltou a adotar lockdowns em diversos países.
Veja o ranking dos países com mais casos confirmados, segundo levantamento da universidade norte-americana:
- Estados Unidos
- Índia
- Brasil
- França
- Rússia
- Espanha
- Argentina
- Reino Unido
- Colômbia
- México
‘Usem máscaras’
Joe Biden, que de acordo com as projeções venceu a eleição para presidente dos Estados Unidos, pediu em um discurso nesta segunda que a população use máscaras. Ele também afirmou que uma possível vacina contra a Covid-19 será gratuita.
“Eu serei o presidente de todos os americanos, esta eleição acabou”, disse ele, ao afirmar que é preciso ter união para derrotar o vírus. “Uma máscara não é uma declaração política, mas uma boa forma de unir o país.”
No discurso, Biden ressaltou que só vai tomar posse em 20 de janeiro de 2021 como 46º presidente dos Estados Unidos. Afirmou, no entanto, que sua equipe deve “começar fazendo todo o possível para controlar a Covid-19”.