Boletim sobre a saúde do presidente norte-americano, Donald Trump, divulgado na noite de sábado (3/10) pela equipe médica, informou que ele teve “melhora substancial, embora ainda não esteja fora de perigo”. Com isso, a equipe médica continua “cautelosamente otimista” em relação à saúde do presidente dos Estados Unidos, infectado com o novo coronavírus.
A informação foi divulgada pelo chefe da equipe de médicos da Casa Branca, Sean Conley.
Segundo o informativo, Trump tomou nova dose do antiviral remdesivir, continua com febre e sem oxigênio suplementar. O boletim informa, ainda, que o presidente dos Estados Unidos mantém um nível de saturação de oxigênio entre 96% e 98%, considerados normais, durante todo dia.
Os médicos informaram ainda que Trump passou a tarde trabalhando, se levantou e se me movimentou sem dificuldades pela suíte do hospital militar Walter Reed, onde está internado.
Another nightly update from President @realDonaldTrump’s physician: pic.twitter.com/HuF8QxcWfG
— Kayleigh McEnany 45 Archived (@PressSec45) October 4, 2020
Na tarde de sábado, após informações desencontradas sobre seu estado de saúde, Trump divulgou um vídeo no qual afirmou que foi para o hospital em Maryland, sem se sentir “bem”, mas que está melhorando, e que vai voltar à campanha porque ainda precisa “tornar a América grande de novo”.
Veja:
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 3, 2020
“Estou trabalhando duro para voltar. Eu preciso voltar, porque ainda precisamos tornar a América grande de novo”, disse Trump. “Pretendo encerrar a campanha da forma como começamos e vínhamos fazendo.”
O presidente americano fez as afirmações após um conflito de informações entre a entrevista coletiva de seus médicos e afirmações de seu chefe de gabinete, Mark Meadows, que afirmou que ele apresentou sintomas preocupantes na sexta-feira (2/10), antes de ser internado.
Trump disse que está se sentindo bem, mas que os próximos dois dias devem ser o “real teste” de seu progresso. Segundo ele, seus médicos lhe deram a opção de ficar isolado na Casa Branca até que estivesse curado. “Mas eu não tinha alternativa. Me deram a escolha de ficar na Casa Branca, me trancar. Não saia, não veja pessoas e deixe passar. Mas eu não poderia fazer isso, tinha que encarar de frente”, disse ele.
“Temos que confrontar os problemas. Como líderes, temos de enfrentar os problemas. Não há nenhum grande líder que não faria isso”, completou o mandatário.