O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) deu início à instalação de uma nova sinalização horizontal nas adjacências das faixas de pedestre da cidade.
O objetivo é colocar adesivos de advertência pouco antes das pinturas das faixas para alertar o condutor sobre a proximidade da travessia de pedestres.
De acordo com o diretor de Engenharia de Trânsito do Detran-DF, Pedro Paulo Gama, neste ano, serão sinalizadas 60 faixas em todo o Distrito Federal. Na terça-feira (29/9), o GDF instalou a novidade na Avenida Samdu, em Taguatinga.
“A nossa expectativa é utilizar essa sinalização em locais de grande circulação de pessoas e veículos, com o objetivo de tornar as faixas mais visíveis aos condutores e promover mais segurança na travessia dos pedestres”, ressalta Pedro Paulo.
O Detran-DF vai utilizar 150 adesivos de sinalização de advertência, feitos de laminado elastoplástico, com dimensão de 3,66m x 1,77m.
O material, que custa R$ 106 por metro quadrado, tem uma durabilidade média de três anos. A nova sinalização será implantada perto de faixas de pedestres não semaforizadas, em vias urbanas cujo asfalto esteja em boas condições e com prioridade para locais com grande movimento de pessoas, como nas proximidades de escolas, postos de saúde e estações do metrô.
Redução do número de pedestres mortos
Em 2020, o respeito ao pedestre na faixa completou 23 anos. A iniciativa consagrada em 1997 deu à capital federal destaque nacional de civilidade no trânsito.
No ano anterior à implantação da sinalização, foram registradas 266 mortes de pedestres no trânsito do DF. Em 1997, esse número caiu para 202 pedestres mortos e, em 2019, para 85. Se comparado a 1996, o ano passado registrou uma queda de 68% no quantitativo de pedestres mortos.
Segundo o diretor-geral do Detran-DF, Zélio Maia, o objetivo do adesivo de advertência é trazer mais um dispositivo que promova a segurança dos pedestres. “Essa gestão preza pela inovação na educação de trânsito, e essa iniciativa é uma forma de resgatar o respeito ao pedestre na faixa”, explica o diretor de Engenharia de Trânsito do Detran-DF.
*Com informações da Agência Brasília