A Polícia Civil (PCDF) concluiu o inquérito que apura fraude no concurso público do Superior Tribunal de Justiça (STJ). 29 pessoas foram indiciadas pelos crimes de fraude em certame publico e corrupção ativa, por terem corrompido um servidor público.
De acordo com as investigações, sete dos 29 indiciados tomaram posse de cargo no órgão. Um deles não concluiu sequer o ensino médio, e o certame exigia ensino superior.
“Os próprios colegas de trabalho dos aprovados perceberam que eles não davam conta de realizar o serviço. Escreviam de forma errada, não conheciam as leis. Estava claro que não tinham capacidade de ocupar o cargo. Foram demitidos no final do ano passado”, explicou o delegado responsável pelo caso, Adriano Valente.
O grupo contou com um funcionário do Cebraspe, banca organizadora do concurso, para realizar a fraude. O suspeito trocou cartões de resposta.
Os servidores começaram a ser investigados na 4ª fase da Operação Panoptes, em dezembro de 2018, deflagrada pela PCDF. A ação foi conduzida pela Coordenação Especial de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), por meio da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco).
Agora, o caso foi enviado à Justiça.