A cobra da espécie naja que picou o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck Lehmkuhl, de 22 anos, foi transferida nesta terça-feira (11) para o Instituto Butantan, em São Paulo. A informação foi confirmada pelo Zoológico de Brasília, onde ela estava desde que foi apreendida, em 11 de julho.
Segundo o Zoológico, além da naja, outras seis cobras exóticas apreendidas na capital também foram encaminhadas ao instituto. Entre elas, estão a víbora-verde-de-voguel e cinco serpentes da espécie corn snake ou cobra do milho.
De acordo com o Butantan, a previsão é que as serpentes cheguem ao local nesta quarta-feira (12). Na última terça (4), o Zoológico de Brasília informou que não pretendia ficar com os animais, porque a fundação prioriza espécies da fauna local e bichos contemplados por programas de conservação nacionais e internacionais.
“Já naquele momento da distribuição dos R$600 (auxílio emergencial), surgiu a imagem muito negativa dos invisíveis – aquelas pessoas que existiam, que precisavam dos recursos, mas não estavam nos radares e nos registros oficiais. A pandemia se tornou muito mais séria graças às más condições sanitárias do País. Moradias precárias, favelas ”, emendou.
Gilmar defendeu ainda o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) que, segundo ele, se tornou um ‘ativo importante na pandemia’. “Apesar de todos os problemas que tivemos, me parece que esse foi um experimento institucional que deu certo”, afirmou.
Na visão do ministro, é necessário aumentar o número de leitos nos estados e discutir um modelo de financiamento mais efetivo em garantir a sustentabilidade da Saúde pública e melhor sua gestão.
“Ao lado do conceito de responsabilidade fiscal, que nós consolidemos também a ideia de responsabilidade social. E daí a importância de discutirmos o financiamento do SUS”, defendeu.
Esta não é a primeira vez que o ministro critica a gestão da crise provocada pelo novo coronavírus. Mês passado, ele disse que o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) cria ‘ônus’ às Forças Armadas ao tentar transferir a responsabilidade sobre a pandemia e que o Exército está se associando a um genocídio – em referência aos militares alocados no Ministério da Saúde. A pasta é comandada interinamente pelo general Eduardo Pazuello há quase três meses e conta com dezenas de oficiais das Forças Armadas nomeados.