Foram homologadas, nesta quarta-feira (29/7), as inscrições das quatro chapas que manifestaram interesse em participar da disputa pela reitoria da Universidade de Brasília (UnB). Assim, os nomes que pleiteiam o cargo máximo da instituição estão definidos.
A aprovação passou pela Comissão Organizadora da Consulta (COC), responsável por coordenar o processo com a comunidade universitária para a escolha dos dirigentes da UnB na gestão de 2020 a 2024.
Alunos, técnicos e docentes podem opinar no processo de definição de reitor e vice-reitor. Os critérios para participar constam no site consultaunb.com.br/.
A indicação final é realizada pelo Ministério da Educação, após a homologação da lista tríplice pelo Conselho Universitário (Consuni) da UnB.
A consulta será realizada nos dias 25 e 26 de agosto pela internet por causa da pandemia do novo coronavírus. É a primeira vez que a votação vai ser feita por meio virtual.
Os candidatos podem fazer campanha também a partir desta quarta-feira e encerrá-la no dia 24 de agosto. As chapas que cometerem infrações nesse período podem ter a candidatura cassada.
Márcia Abrahão Moura é a primeira mulher a ocupar o cargo de reitora da UnB. Professora titular do Instituto de Geociências (IG), é responsável pela administração da universidade desde novembro de 2016.
Possui graduação, mestrado e doutorado em geologia pela UnB, com período sanduíche na Université d’Orleans e BRGM, na França. Fez estágio pós-doutoral na Queen’s University, no Canadá. É docente da UnB desde 1995.
Márcia Abrahão coordenou o Reuni, programa de reestruturação das universidades federais. No período, foram criados 36 cursos de graduação na UnB, muitos deles noturnos.
Coordena a volta às aulas na UnB, no modelo remoto, durante a pandemia do novo-coronavírus. Durante sua gestão, a universidade puniu com expulsão, anulação de créditos e cassação de diplomas de 25 estudantes acusados de fraudar o sistema de cotas raciais.
Candidata ao GDF
Fátima Sousa é professora associada do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde (DSC/FS) e atua na pós-graduação em Saúde Coletiva e Ciências da Saúde. Pelo PSol, disputou o Governo do DF (GDF) na eleição de 2018. Teve 65.648 votos.
Foi diretora da FS de 2014 a 2018. Desenvolvendo projetos como a Faculdade Promotora de Saúde, contribuiu na inserção da UnB na Rede Ibero-Americana de Universidades Promotoras de Saúde e na criação da Rede Brasileira de Universidades Promotoras de Saúde (ReBraUPS).
Implantou e coordenou o Mestrado Profissional em Saúde Coletiva e participou da implantação do campus da UnB em Ceilândia.
Fez pós-doutorado na Université du Québec à Montréal, no Canadá; doutorado em ciências da saúde na UnB, mestrado em ciências sociais na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e residências em medicina preventiva e social, além de enfermagem, na UFPB.
Diretor do Instituto de Ciências Biológicas
Jaime Martins de Santana é diretor do Instituto de Ciências Biológicas da UnB. É biólogo com mestrado em biologia molecular pela universidade e doutorado em patologia molecular, pela UnB e a Universidade de Poitiers-França.
É membro do Comitê Medicina I da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) de avaliação de pós-graduação e foi conselheiro nacional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Foi coordenador do Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular na Faculdade de Medicina.
Pós-doutor em história e ex-presidente da ADUnb
Virgílio Caixeta Arraes é graduado, mestre e doutor em história pela UnB e pós-doutor em história pela Université de Montréal (Canadá). Sua produção tem ênfase nos Estados Unidos.
Ocupou o posto de presidente da Associação dos Docentes da UnB (ADUnb) entre 2016 e 2018, sendo vice-presidente da instituição no biênio anterior.
Pesquisador do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, atua como colaborador da Associação Brasileira de Relações Internacionais, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e da Escola Superior de Guerra.