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O País registrou nesta quinta-feira 1.317 mortes e 58.080 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL com as secretarias estaduais de Saúde. No total, 84.207 vidas já foram perdidas por causa da covid-19 e 2.289.951 pessoas foram infectadas.
Já os números do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados nesta quinta-feira (23) apontam que mais 1.311 mortes por covid-19 foram notificadas no Brasil nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pela doença oficialmente identificados chegou a 84.082, segundo atualização publicada às 18h (horário de Brasília). O Brasil ainda registrou oficialmente mais 59.961casos, elevando o total para 2.287.475.
Essa é a segunda pior marca diária de novos casos notificados em 24 horas desde o início da pandemia. Só fica atrás do recorde registrado na quarta-feira, quando mais de 67 mil casos foram notificados em 24 horas.
Diversas autoridades e instituições de saúde em todo o país, no entanto, alertaram que os números reais da doença devem ser maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.
O Conass não informou o número de curados no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados na quarta-feira, 1.532.138 já se recuperaram.
O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos de covid-19 oficialmente notificados. Só está atrás dos Estados Unidos, que nesta quinta-feira cruzaram a marca de 4 milhões de casos.
Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes chegou a 40. Em número total de óbitos, o país ocupa a segunda posição no mundo – novamente atrás dos EUA, que acumulam mais de 143 mil mortes.
Já no cálculo levando em conta a população, o Brasil aparece em 12° – bem à frente de países vizinhos, como a Argentina (5,82) e o Uruguai (0,99). Na semana passada, o Brasil ultrapassou a Holanda e a Irlanda em número de mortes por 100 mil habitantes.
Nações europeias duramente atingidas pela doença, como o Reino Unido (68,56) e a Bélgica (85,87), ainda aparecem bem à frente, mas esses países começaram a registrar seus primeiros casos entre três e quatros semanas antes do Brasil, e o número de óbitos diários está caindo – no caso britânico, está na casa das dezenas, já a Bélgica tem registrado vários dias seguidos sem mortes. Os dois países também registrado apenas algumas centenas de novos casos da doença por dia.
Na semana passada, o Brasil completou dois meses sem um ministro da Saúde. O posto vem sendo ocupado interinamente desde 15 de maio pelo general Eduardo Pazuello, que não tinha experiência na área e indicou militares para quase todos os postos-chave do ministério. Na sua gestão, as mortes e novas notificações de casos dispararam no país. Foram mais de 67 mil novos óbitos registrados desde que a pasta passou a ser gerida por Pazuello e outras dezenas de militares.
Segundo a Universidade Johns Hopkins, 625 mil pessoas já morreram de covid-19 no mundo. O número de casos identificados chega a 15,3 milhões em todo o planeta.