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Ministério Público e a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagaram uma operação nesta quinta-feira (23/7) para cumprir mandados de prisão contra cinco pessoas por desvios que somam R$ 6,5 milhões em contratos do Instituto de Atenção Básica e Avançada de Saúde (Iabas) com a prefeitura do Rio.
As investigações mostraram que a antiga gestão do Iabas, dirigida por Eduardo Cruz, recebeu R$ 4,3 bilhões entre os anos de 2009 e 2019, nas gestões de Eduardo Paes e Marcelo Crivella. Cruz e a esposa, Simone, já haviam sido presos em 2018.
A organização social também é investigada por supostas irregularidades na instalação e gestão de hospitais de campanha do governo do Rio para o atendimento a pacientes com o novo coronavírus.
O esquema, conforme a força-tarefa, envolvia superfaturamento e contratações de fornecedores laranjas, que eram supostamente controlado pelo próprio Eduardo Cruz. As investigações apontam que o dinheiro era sacado na boca do caixa.