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Uma nova parceria entre o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros colocará à disposição da população do Distrito Federal outras 20 viaturas para atendimento móvel de pacientes da Covid-19. Servidores receberam treinamento na última sexta-feira (10) e iniciam o novo serviço à população nesta segunda (13).
A parceria decorre de uma portaria do Governo do Distrito Federal que instituiu o serviço de atendimento pré-hospitalar. Vinte viaturas do corpo de bombeiros, devidamente equipadas, passarão a ficar à disposição da Saúde para dois tipos de atendimentos aos pacientes de Covid-19: um de suporte avançado, dedicado aos pacientes com quadro grave, que necessitam de transporte para um leito de UTI, e outro dedicado aos egressos destes leitos que ainda necessitam de acompanhamento médico.
Com isso, espera-se dar mais celeridade ao atendimento e agilizar a desocupação dos leitos. “Entramos em um nível muito intenso de transporte e a estrutura ficou sobrecarregada”, conta o diretor do Samu, Alexandre Garcia.
Com a parceria, segundo ele, os bombeiros irão nos ajudar a drenar os pacientes dos hospitais e das UBSs e, com isso, vai permitir mais agilidade à circulação deste paciente, tirando-os das UTI’s, aumentando as vagas e levando os outros pacientes que necessitam destes leitos.
Com a parceria, a frota de atendimento móvel do Distrito Federal foi quase dobrada, passando de 38 viaturas para 58 viaturas.
Na última sexta-feira (10), 36 militares participaram de um treinamento com médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem do Samu. Durante o treinamento, os bombeiros receberam instrutórias de ventilação mecânica, cardioversão e desfibrilação, intubação de pacientes com o coronavírus, transporte de crianças e como equipar e desequipar com os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Além das viaturas, o Corpo de Bombeiros também designou médicos e condutores da corporação para este atendimento. Para o coronel Joston Alves, a parceria ajuda a contribuir para a missão do Corpo de Bombeiros.
“Nós vemos como uma forma a mais de estar cumprindo a nossa missão, que é de ajudar a população neste momento de crise. Nossos médicos também são especialistas, mas eles precisam estar atualizados para atuarem ”, afirma.
*Agência Brasília