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O governo do Distrito Federal confirmou nesta quinta-feira (9) que o número de infectados pelo novo coronavírus na capital. chegou a 64.441. São 127 a mais que o total contabilizado até a noite de quarta (8).
Também foram registradas mais 12 mortes pela Covid-19 até o início da tarde, levando o total de óbitos desde o começo da pandemia a 813. Segundo a SES-DF, 69 vítimas moravam em outros estados, mas buscaram atendimento e morreram no Distrito Federal.
A situação ocorre em meio a um aumento na pressão nas unidades hospitalares da capital. Até o início da manhã desta quinta, os hospitais particulares tinham ocupação de 94,35% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com a doença. Na rede pública, o índice era de 72,77%.
Em meio ao aumento de casos e mortes, o governador Ibaneis Rocha (MDB), decretou, na quarta, o fechamento de comércios não essenciais, em Ceilândia, no Sol Nascente e no Pôr do Sol, áreas mais afetadas pela Covid-19.
Ele também atendeu a uma decisão judicial e suspendeu o decreto que permitia a reabertura de academias, salões de beleza, bares, restaurantes e escolas em todo o DF.
Perfil dos infectados
Segundo o boletim do governo do DF, a maioria dos infectados é mulher. Elas representam 52,5% do total. Já com relação à idade, a maioria dos pacientes tem entre 30 e 39 anos.
Veja abaixo os casos por faixa etária:
- Menor de 19 anos: 4,5 mil
- 20 a 29 anos: 12,32 mil
- 30 a 39 anos: 17,51 mil
- 40 a 49 anos: 14,44 mil
- 50 a 59 anos: 8,79 mil
- Mais de 60 anos: 6,88 mil
Ocupação das UTIs
Conforme a Sala de Situação do governo do Distrito Federal, que monitora a ocupação dos hospitais durante a pandemia, até o início da manhã desta quinta, apenas 13 das 217 vagas reservadas para pacientes com Covid-19 na rede privada estavam disponíveis.
Na rede pública, até às 11h35, 72,77% dos leitos para cuidado intensivo de pacientes com Covid-19 estavam ocupados. Ao todo, segundo o portal, são 627 vagas. Dessas, 441 estavam ocupadas e 21, bloqueadas. Os leitos livres eram apenas 165.
Nesta quinta, Ibaneis Rocha determinou que hospitais particulares concedam 65 leitos de UTI, além de insumos e profissionais de saúde para a rede pública do Distrito Federal. A norma foi publicada no Diário Oficial.
A medida, segundo o texto, é para “garantir o atendimento adequado e universal dos serviços de saúde à população do Distrito Federal infectada com o novo coronavírus”. Após a publicação, Ibaneis disse que avalia revogar a decisão “se houver acordo”.
Conforme o decreto, está estipulada a seguinte concessão:
- 5 leitos de UTI do Hospital Santa Marta;
- 5 leitos de UTI do Hospital Santa Luzia;
- 5 leitos de UTI do Hospital Santa Helena;
- 5 leitos de UTI do Hospital Albert Sabin;
- 5 leitos de UTI do Hospital Brasília;
- 5 leitos de UTI do Hospital Anchieta;
- 5 leitos de UTI do Hospital Águas Claras;
- 30 leitos de UTI do Instituto do Coração (DF).
