O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Adauto, determinou a instauração de inquérito para apurar crime de ameaça ao governador Ibaneis Rocha, após a operação conjunta da SSP e do DF Legal, neste sábado (13), que desmontou um acampamento ilegal em área pública de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Decreto de Ibaneis proíbe aglomerações em razão da pandemia.
Sujeito não identificado ameaça Ibaneis em vídeo.
Ibaneis reafirmou que defende o direito a manifestações, mas não pode tolerar aglomerações em pena pandemia, tampouco ameaças.
Além das ameaças, um sujeito que diz ser ligado a produtores rurais se revela desinformado, ao acusar Ibaneis de ter feito parte de um grupo de governadores que supostamente tentou “derrubar” Bolsonaro. Ibaneis não participa de qualquer iniciativa hostil ao presidente. Ao contrário, ausentou-se de eventos e não assinou documentos contra o presidente, por considerar que, como anfitrião da sede governo federal, tem o dever de manter boas relações com o Palácio do Planalto.
Os líderes de movimentos bolsonaristas prometem “entrar numa guerra jurídica” contra a Secretaria de Segurança do DF, segundo afirmou Sara Winter, do grupos “300 do Brasil”, uma das pessoas investigadas no inquérito que apura fake news e ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Os manifestantes ocupavam área pública, na Esplanada dos Ministérios, o que não é permitido”, segundo informou em nota a Secretaria de Segurança, que também mencionou o decreto de Ibaneis Rocha proibindo aglomerações com mais de 100 pessoas em eventos que demandem a autorização prévia do GDF”.
(Diário do Poder)