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Começava a Primeira Guerra Mundial, Santos Dumont estava em Paris. Com o sucesso de seus projetos não tardaria para alguém usá-los para a guerra.
A primeira foi a Itália, ao saber dos ataques aéreos Santos Dumont começou a se sentir culpado por mortes. A situação piorou quando o governo da França decretou sua prisão, pois para a França o Dumont teria fornecido projetos para o inimigo.
Ao sair da prisão teria tentado suicídio, mas foi impedido por Jorge seu sobrinho. Então destruiu todos seus projetos e voltou ao Brasil para tentar se esquecer dos problemas.
Porém no Brasil em 1932 começava a Revolução Constitucionalista, um grupo de aviões teria atacado o Campo de Marte, em São Paulo, e, passado próximo de Guarujá onde estava Santos Dumont.
A história conta que com o caso de depressão avançada Santos Dumont não teria aguentado e se enforcado com a gravata.
Não deixou descendência ou nota de suicídio. O médico Walther Haberfield removeu secretamente seu coração e o preservou em formol. Depois de manter segredo sobre isto durante doze anos, quis devolver o coração à família Dumont, que não o aceitou.
O médico então doou o coração de Santos Dumont ao governo brasileiro. Hoje o coração está exposto no museu da Força Aérea no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro.
*Adel Bezerra
Jornalista