Na Umbanda, os Pretos Velhos são homenageados nesse dia 13 de maio. Especificamente, data que foi assinada a Lei Áurea, a Abolição da Escravatura no Brasil, que completa hoje 132 anos.
Nesse mês inteiro lhes rendemos homenagens, logo que os Vovôs e Vovós são um dos pilares da tríade umbandista, ao lado dos Caboclos e dos Erês.
São Entidades que se apresentam em corpo fluídico de velhos africanos que viveram nas senzalas e que adoram contar histórias de suas vidas passadas. Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos ‘seus filhos’.
São entidades que tiveram pela sua idade avançada, o poder e o segredo da sabedoria, apesar da rudeza do cativeiro, demonstram fé para suportar as amarguras da vida, consequentemente são espíritos guias de elevada evolução, trazendo esperança e quietude aos anseios da consulência que os procuram para amenizar suas dores.
Milagre? Não! Apenas energia positiva de antepassados que viveram nesta terra e voltam para nos trazer mais ensinamentos: ‘Os Anciãos do Astral’.
Ligados a vibração de Obaluaê, são mandingueiros poderosos. Com seu olhar prescrutador sentado em seu banquinho, fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda, rezando com seu terço, demandam contra o baixo astral e suas baforadas são para limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns e de consulentes.
A característica desta linha, devido a elevação espiritual de tais Entidades, é o conselho e a orientação. Eles são psicólogos natos, auxiliadores, curam e trazem tratamentos caseiros para os males do corpo e da alma.
Fonte: associacaoalfaeomega.org
Adel Bezerra, jornalista.