domingo, 23/02/25
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Coronavírus: GDF cria Comitê de Operações Emergenciais para monitorar casos suspeitos

 

Fachada do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), no DF — Foto: Google/Reprodução

Fachada do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), no DF — Foto: Google/Reprodução

 

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciou, nesta quinta-feira (27), a criação de um Comitê de Operações Emergênciais (COE) para monitorar casos suspeitos de contaminação pelo novo coronavírus. Até o momento, não há confirmação da doença na capital.

A pasta informou que há cinco casos em observação em Brasília. Os pacientes vão passar por exames, no entanto, eles só são oficialmente reconhecidos como suspeitos após confirmação do Ministério da Saúde, o que não ocorreu até o começo da tarde desta quinta.

“Ainda não temos nenhum caso confirmado no DF.'”

Números no DF:

  • 2 pacientes internados no Hran (voltaram de viagem da Itália)
  • 1 paciente em rede privada (esteve na Austrália)
  • 2 pacientes isolados em casa (estiveram na Itália)

Segundo o secretário Osnei Okumoto, o objetivo do comitê é “acompanhar os casos que estão sob suspeita e centralizar informações para a divulgação de boletins informativos sobre os exames feitos em pacientes”.

Ainda de acordo com Okumoto, a formação do COE será divulgada em uma portaria. A publicação do texto está prevista para esta quinta ou, no máximo, sexta-feira (28), explicou o secretário.

Como funciona o monitoramento do coronavírus no DF?

As confirmações dos casos de coronavírus estão centralizadas em análise de amostras de material genético dos pacientes feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. As secretarias de saúde de cada unidade da federação é que encaminham os casos para o laboratório.

Imagem de microscópico mostra o novo coronavírus, responsável pela doença chamada Covid-19 — Foto: NIAID-RML/AP

Imagem de microscópico mostra o novo coronavírus, responsável pela doença chamada Covid-19 — Foto: NIAID-RML/AP

No DF, a Secretaria de Saúde analisa as amostras no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (LACEN). Todos os exames – tanto dos pacientes da rede pública quanto da rede privada – são feitos pelo órgão. “Mas, nem todo caso de gripe é analisado”, aponta o secretário do DF.

“É necessário que a pessoa tenha passado em país [suspeito ou em alerta] ou que entre em contato com alguém que esteve nesses países.”

Nos casos suspeitos para o Covid-19, cada paciente passa por um exame que analisa a compatibilidade do vírus com outros dez tipos diferentes de doenças virais – o chamado “painel viral”.

“Se o resultado for negativo para todas as outras doenças virais é que o caso deve ser encaminhado para o laboratório de referência [Fiocruz]”.

A orientação para os moradores do Distrito Federal é, em caso de gripes fortes, primeiro procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS). “A partir da avaliação, vai ser feita a investigação se ele é um caso suspeito ou não. Se ele estiver bem, pode ficar isolado em casa”, explica o secretário.

Casos de coronavírus pelo mundo até quinta-feira (27); Dinamarca e Estônia registraram os primeiros casos — Foto: Arte/G1

Casos de coronavírus pelo mundo até quinta-feira (27); Dinamarca e Estônia registraram os primeiros casos — Foto: Arte/G1

Coronavírus

Na quarta-feira (26), o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de contaminação pelo coronavírus. Este é o primeira confirmação da doença no país e em toda a América Latina.

O paciente doente mora em São Paulo, tem 61 anos, e veio da Itália. Ele está em quarentena domiciliar e outras 30 pessoas da família estão em observação. De acordo com o ministério, há 20 pacientes em investigação em sete estados.

De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o paciente com Covid-19 que chegou ao Brasil vindo da Itália estava assintomático e, depois de alguns dias, procurou um serviço de saúde com sintomas respiratórios.

É assim que o coronavírus é visto no microscópio — Foto: Getty Images via BBC

 

Veja dicas de prevenção

  • Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar;
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal;
  • Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado;
  • Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool;
  • Deslocamentos não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente;
  • Quem for viajar aos locais com circulação do vírus deve evitar contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos), e a circulação em mercados de animais e seus produtos.

 

 G1 DF
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