Foto: Divulgação
Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) divulgou, nesta quarta-feira (26/02/2020), o balanço de ocorrências durante os quatro dias de Carnaval no Distrito Federal. Ao todo, foram realizados 601 registros nas delegacias de polícia. O número é 18,7% menor que a da folia do ano passado, que teve 739. Nenhuma morte relacionada à folia foi registrada.
Segundo o levantamento, o principal crime nos quatro dias de festa foi o furto de celular, com 196 ocorrências. Em segundo lugar ficou o uso e posse de drogas, com 78. Extravio de documentos, lesão corporal e apreensão de armas brancas também tiveram destaque.
Durante a terça-feira (25/02/2020), 26 eventos tiveram atuação das forças de segurança. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) utilizou 2,1 mil policiais e fez cerca de 3 mil revistas em todas as festas. Foram registradas 29 ocorrências, a maior parte por posse e uso de drogas. O principal destaque foi a detenção de três pessoas no Setor Comercial Sul (SCS), por porte de arma branca, por lesão corporal e por ato obsceno.
Já o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) realizou 16 atendimentos de emergência nos diversos blocos. No Setor Bancário Norte (SBN) e Praça dos Prazeres, por exemplo, três pessoas precisaram de atendimento por uso excessivo de álcool. Na Praça Central do SCS, foram sete foliões ajudados: um por desmaio, dois por fraturas e quatro por alcoolemia. A corporação empregou, ao todo, 191 militares em 31 viaturas.
Reforço após morte
Após os blocos de pré-Carnaval do Distrito Federal terminarem com a morte o jovem Matheus Barbosa Magalhães Costa, 18 anos, morto e outras 12 pessoas feridas, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) adotou novas medidas para resguardar os foliões.
Além das câmeras com “reconhecimento facial” e drones para o monitoramento, foi utilizado um centro avançado para o Carnaval: a Cidade da Segurança Pública. Houve também reforço de 700 policiais militares, serão convocados policiais civis.