Todo mundo perguntando quem é o dono do terno de 100 mil reais. Eu não sei. Gostaria de saber, mas não sei. Só sei que o terno deve ser de ótima linhagem, feito no capricho, sob medida, com tecido importado da galáxia francesa e linhas especialmente fabricadas pelos bichos da seda do brejo paraibano. Sem falar nos botões, todos de ouro cravejados de turmalinas.
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O delegado, todo brabo, vai ao programa e detona seus antigos superiores. Valentia de efeito retardado, à moda Rubinho Barrichello.
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Vem aí a Baratona de Marcos Pires, o único bloco carnavalesco que não cobra ingresso do folião, não coloca cordão de isolamento, não exige abadá e ainda dá carona aos bêbos para chegarem em casa na mais absoluta segurança.
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Vai amanhecer chovendo em Brasília.
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Segundo Wilson Santiago, nada se aprova em Brasília sem correr um dinheirinho por fora.
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Estão querendo reeditar as greves dos Governos de Maranhão e Cássio Cunha Lima.
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Um defensor público, policial aposentado, entrou com pedido de revogação de uma medalha concedida a Ricardo Coutinho pelo Ministério Público, diz um portal.
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A manchete cavilosa dá a informação como se fosse um fato consumado, quando na verdade não existe nada além do pedido desse misterioso personagem.
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E eu já suspeito da falta de inteligência de quem bolou o boato.
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Como pode o sujeito ser policial civil aposentado e em seguida defensor público?
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Onde encontraram o dispositivo de lei que permite esse tipo de acumulação?
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Será que se basearam no estatuto de Maria Peito de Mochila?
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Com essa eu me vou-me a mim, como dizia finado Zé Góes.
Via blog Tião Lucena: https://www.blogdotiaolucena.com/
Tião Lucena, nascido e criado no Sertão, é jornalista desde 1975, tendo começado em A União como repórter e trabalhado em O Norte, no Correio da Paraíba, no Jornal O Momento e no jornal de Agá.