A taxa de desocupação da população economicamente ativa, apurada pela Pnad Contínua, caiu 0,8 ponto percentual no trimestre de outubro-dezembro de 2019 em relação ao trimestre de julho-setembro (11,8%), divulgou nesta sexta-feira (31) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (11,6%), houve queda de 0,6 p.p. Já a taxa média anual recuou de 12,3% em 2018 para 11,9% em 2019.
A população desocupada representa atualmente 11,6 milhões de pessoas, caiu 7,1% (menos 883 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e recuou 4,3% (menos 520 mil pessoas) em relação a igual trimestre de 2018. A média anual de desocupados ficou em 12,6 milhões e recuou 1,7% (menos 215 mil pessoas) em relação a 2018.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,7 milhões) cresceu 1,8% (mais 593 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e subiu 2,2% (mais 726 mil pessoas) em relação ao fim de 2018.
O rendimento médio real (R$ 2.340) nos últimos três meses do ano passado ficou estável em ambas as comparações. A média anual de 2018 foi de R$ 2.330, com variação de mais 0,4% em 2019.
Taxa de informalidade média de 2019 foi de 41,1%, recorde na série histórica
O País alcançou uma taxa de informalidade de 41,0% no mercado de trabalho no trimestre até dezembro de 2019, com 38,735 milhões de trabalhadores atuando na informalidade, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de informalidade média do ano de 2019 foi de 41,1%, recorde na série histórica iniciada em 2016.
O Brasil teve um contingente médio de 38,363 milhões de trabalhadores informais no ano passado, maior patamar já registrado pela pesquisa.
O setor público fechou 43 mil vagas em um trimestre, mas contratou mais 45 mil em relação a um ano antes. Já o trabalho doméstico absorveu mais 79 mil pessoas em um trimestre. No período de um ano, há 99 mil pessoas a mais no trabalho doméstico.
O resultado do trimestre até dezembro foi puxado tanto pela população de trabalhadores atuando por conta própria quanto pela de pessoas trabalhando sem carteira assinada no setor privado.
O trabalho por conta própria alcançou 24,557 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em dezembro. Em apenas um ano, o trabalho por conta própria ganhou a adesão de 782 mil pessoas.
Em um trimestre, foram 123 mil trabalhadores a mais nessa condição.
O trabalho sem carteira assinada no setor privado cresceu para 11,855 milhões de ocupados nessa situação. O emprego sem carteira no setor privado aumentou em 367 mil vagas em um ano. Em um trimestre, foram 18 mil trabalhadores a mais.
R7