A medida entrou em vigor para garantir o estoque de medicamentos, materiais médico-hospitalares e insumos da rede pública de saúde
Os moradores do Distrito Federal ainda enfrentam interrupção em alguns serviços oferecidos pela Secretaria de Saúde. Desde sábado (26/5), apenas os casos de urgência e emergências estão sendo priorizados. A expectativa da pasta é normalizar o atendimento ainda nesta segunda-feira (28/5). A medida entrou em vigor para garantir o estoque de medicamentos, materiais médico-hospitalares e insumos da rede pública.
As unidades básicas de saúde (UBS) permanecem fechadas, e as consultas ambulatoriais em hospitais e policlínicas estão suspensas. O serviço de cirurgias e procedimentos agendados também não estão sendo realizados. A secretaria abrirá remarcação para os pacientes. Cirurgias de urgência não sofreram alterações.
Apenas pacientes de casos urgentes são deslocados de unidade. Porém, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) continua funcionando normalmente.
Mesmo com a interrupção dos serviços, os brasilienses procuraram atendimento na manhã desta segunda. Em São Sebastião, o atendimento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) continua atendendo normalmente. No entanto, muitas pessoas compareceram ao Centro de Saúde 1 em busca de atendimento.
Teresinha de Jesus Ramos, 54 anos, levou a mãe, Maria do Socorro Ramos, 78, para conseguir uma dose da vacina contra gripe. “Eu não sabia que estaria fechado. Também viemos buscar remédio para diabetes, porque o nosso está acabando e minha mãe não pode ficar sem”, lamenta.
Regina Fernandes Ribeiro, 29, também passou pela mesma situação. A mulher levou as duas filhas, Emanuelle Fernandes, 2, e Eloá Fernandes, 3 meses, ao Centro de Saúde 1 de São Sebastião. “Minha filha mais velha toma um tipo específico de vitamina, que é fornecida aqui no posto. Vim aqui na expectativa de conseguir ser atendida”, comenta. Em 6 de junho, Eloá precisará passar por um exame de sangue e tem uma consulta marcada. “Estou muito preocupada com essa situação. Espero que ela seja logo normalizada”, diz.