Os nomes dos concorrentes passam pela definição das legendas no cenário nacional, mas eles têm só até o 7 de abril para mudar de partido, de olho nos cargos que pretendem disputar
Os pré-candidatos ao Palácio do Buriti têm 25 dias para se certificarem de que seus projetos pessoais se enquadram nos planos nacionais dos respectivos partidos. Após o fim do prazo de filiação, em 7 de abril, eles ficarão impedidos de trocar de sigla e terão de seguir as estratégias ditadas para a construção de palanques eleitorais aos postulantes à Presidência da República na capital. Entre os que precisam afinar os discursos, estão os deputados federais Izalci Lucas (PSDB) e Alberto Fraga (DEM), além do presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Joe Valle (PDT).
Acaba amanhã a vigência do mandato provisório de Izalci à frente da presidência regional do PSDB. A tendência é que o comandante da legenda e pré-candidato ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, renove o prazo da intervenção, sem, contudo, garantir o apoio à campanha do parlamentar ao Executivo local. Isso porque as alianças a nível nacional estão indefinidas e a sigla estuda firmar acordo com o PSB. Para viabilizar o acerto, Alckmin teria de garantir o apoio da agremiação ao projeto de reeleição do governador Rodrigo Rollemberg.
Os pré-candidatos ao Palácio do Buriti têm 25 dias para se certificarem de que seus projetos pessoais se enquadram nos planos nacionais dos respectivos partidos. Após o fim do prazo de filiação, em 7 de abril, eles ficarão impedidos de trocar de sigla e terão de seguir as estratégias ditadas para a construção de palanques eleitorais aos postulantes à Presidência da República na capital. Entre os que precisam afinar os discursos, estão os deputados federais Izalci Lucas (PSDB) e Alberto Fraga (DEM), além do presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Joe Valle (PDT).
Acaba amanhã a vigência do mandato provisório de Izalci à frente da presidência regional do PSDB. A tendência é que o comandante da legenda e pré-candidato ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, renove o prazo da intervenção, sem, contudo, garantir o apoio à campanha do parlamentar ao Executivo local. Isso porque as alianças a nível nacional estão indefinidas e a sigla estuda firmar acordo com o PSB. Para viabilizar o acerto, Alckmin teria de garantir o apoio da agremiação ao projeto de reeleição do governador Rodrigo Rollemberg.
Apesar do lançamento da pré-candidatura na última semana, Valle adota um posicionamento cauteloso e também estuda sair como vice-governador ou senador. “Volto a dizer que, na política, existe uma fila. Queremos construir uma Brasília melhor. Não necessariamente preciso ser governador”, afirmou o pedetista ao falar sobre uma possível composição ao lado de Jofran Frejat (PR). O parlamentar negocia, ainda, com o PPS, do senador Cristovam Buarque, PPL e PCdoB. Ele ainda classifica como “improvável” a possibilidade de uma chapa com Rollemberg — o PDT deixou a base aliada em outubro.
A nível nacional, todavia, há grandes chances de uma coligação entre PSB e PDT. Ciro Gomes chegou a integrar o partido socialista e tem um bom relacionamento com o governador Rollemberg, ao qual evita fazer críticas públicas, e demais lideranças. A aliança, portanto, respingaria na capital. Sobre o tema, o presidenciável alegou que quaisquer decisões passariam pelo crivo de Valle.
Além de negociar com o PDT, o PSB dialoga com a Rede, da pré-candidata ao Planalto Marina Silva. A aproximação a nível nacional faria com que a sigla do postulante ao Senado Chico Leite voltasse à base governista no DF e espantaria uma possibilidade de acerto entre socialistas e tucanos.
A legenda de Rollemberg também tenta reestruturar, pelo alto escalão nacional, os laços com o PPS. Na semana passada, este último deu liberdade aos correligionários para negociações na capital. A história recente do partido, entretanto, assombra possíveis aliados. Em 2014, uma decisão de cima vetou a candidatura de Eliana Pedrosa como vice de José Roberto Arruda.
Calendário eleitoral
» 7 de abril
Data-limite para a desincompatibilização de cargos e filiação partidária
» 20 de julho a 5 de agosto de 2018
Período em que os partidos estão autorizados a promover convenções para a definição dos candidatos
» 15 de agosto de 2018
Fim do prazo para partidos políticos e coligações registrarem candidaturas
» 16 de agosto de 2018
Início da propaganda eleitoral
» 26 de agosto de 2018
Começa a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão
» 29 de setembro de 2018
Fim da propaganda eleitoral gratuita veiculada no rádio e na televisão
» 30 de setembro de 2018
Termina o período de exibição de propaganda eleitoral paga
» 7 de outubro de 2018
Primeiro turno das eleições
Fonte: Correio Braziliense