Os custos para a implantação do Subsistema Produtor do Lago Norte ficaram em R$ 42 milhões, 15% abaixo da estimativa inicial, de R$ 49.437.958. O Ministério da Integração Nacional liberou R$ 55 milhões para as obras — a diferença volta para a pasta federal.
Acompanharam a visita do governador os presidentes da Caesb, Maurício Luduvice; e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF, Paulo Salles.
Estação compacta
Serão captados 700 litros de água por segundo no braço do Torto, no Lago Paranoá. Trata-se de uma estação compacta de tratamento de água, com membranas de ultrafiltração, que fica na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte.
Depois, a água irá para dois reservatórios: um no Lago Norte e um no Paranoá. Os locais abastecidos serão Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. O fornecimento para essas regiões é feito pelo Sistema Produtor Santa Maria-Torto.
A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões — o Governo do Distrito Federal negocia financiamento com a Caixa Econômica Federal.
A expectativa é que o Sistema Produtor Paranoá atenda 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, em Sobradinho e nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville.
Bananal
Com entrega também prevista para outubro, as obras do Subsistema Produtor do Bananal estão 67% executadas, de acordo com o GDF. A elevatória 1 e a captação estão prontas, e a elevatória 2, em processo de finalização. Todos os equipamentos e materiais foram comprados e se encontram no canteiro da obra.
O Bananal significa um reforço de 726 litros por segundo para o Sistema Produtor Santa Maria-Torto. O investimento é de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil.
Cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com as intervenções, que incluem captação no Ribeirão Bananal e bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília.
Corumbá 4
A maior de todas as obras de captação para o DF é fruto de consórcio entre a Caesb e a Saneamento de Goiás S.A. (Saneago). No estado vizinho, o trabalho ficou parado por suspeita de superfaturamento, mas foi retomado no início deste mês.
A parte goiana consiste em construir a estrutura de captação, a estação de bombeamento (60% executada) e 12,7 quilômetros de adutora (97% concluída).
O que cabe ao DF são os outros 15,3 quilômetros de adutora, iniciados em agosto, e a construção da Estação de Tratamento de Água, em Valparaíso (GO). O trabalho está 68% executado.
O orçamento é de R$ 540 milhões, metade para cada unidade da Federação. A quantidade de água captada também será dividida meio a meio entre DF e Goiás: 1,4 mil litros por segundo para cada um na primeira entrega, prevista para dezembro de 2018, e 2,8 mil posteriormente. (Com informações da Agência Brasília)