sexta-feira, 05/12/25

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TCU aponta falhas graves no uso de R$ 3,3 milhões em recursos federais no Iges-DF

TCU analisou gastos do Iges entre 2019 e 2024. Irregularidades foram encontradas em processos de contratação e no superfaturamento em serviços.

Sede do Iges-DF — Foto: TV Globo/Reprodução

 

Por Fabiano Andrade, TV Globo — Brasília

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou falhas graves no uso de recursos federais no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).

  • 🔎 O Iges- DF é um instituto responsável por administrar 13 UPAs e os hospitais de Base, de Santa Maria e da Cidade do Sol.

 

O relatório, divulgado nesta quinta-feira (4), surgiu da análise de R$ 3,3 bilhões de gastos do Iges, entre janeiro de 2019 e março de 2024. As irregularidades foram encontradas, por exemplo, em processos de contratação e no superfaturamento em serviços.

Os ministros do TCU aprovaram o relatório e determinaram que ex-diretores, gestores e servidores responsáveis por contratos do Iges sejam multados e devolvam aos cofres públicos mais de R$ 110 milhões.

O voto do ministro relator faz uma crítica direta à Secretaria de Saúde do DF, citando a incapacidade de fiscalização e a permissividade com a má prestação dos serviços do Iges.

Em nota, o Iges informou que, durante toda a inspeção realizada pelo TCU, o instituto apresentou todos os esclarecimentos solicitados, contribuindo de forma efetiva para o regular andamento dos trabalhos.

Irregularidades encontradas

Apenas na parte de alimentação, os auditores apontam que o contrato entre o Iges-df e a empresa Salutar teve um prejuízo estimado em R$ 76,3 milhões“. Por exemplo, houve um aumento do valor mensal do contrato de R$ 3,7 milhões para R$ 7 milhões.

Já na parte da limpeza, houve um prejuízo de mais de R$ 32 milhões. O motivo é que a empresa contratada para o serviço, a Sociedade Apecê – Serviços Gerais Ltda., recebeu pagamentos superiores.

Em apenas um exemplo, um banheiro com área real de apenas 17,51 m² foi faturado como se possuísse mais de 600 m² para fins de pagamento.

Outro prejuízo no Iges são as multas e juros de contas de água atrasadas. De fevereiro de 2020 a abril de 2021, o instituto pagou mais de R$ 1,6 milhão só em multas de atraso.

 

 

 

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