domingo, 26/10/25
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DF recebe remédio de última geração para tratamento de câncer de mama

O medicamento, disponível em doses de 100 mg e 160 mg, será distribuído a pacientes atendidas no HBDF, HRT e HUB

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Durante o Outubro Rosa, o combate ao câncer de mama ganhou um reforço importante na rede pública de saúde do Distrito Federal. Na sexta-feira (24/10), a Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu 190 unidades do Trastuzumabe Entansina, medicamento de última geração recentemente incorporado ao Sistema Único (SUS) pelo Ministério da Saúde.

A nova terapia é voltada para o tratamento do câncer de mama do tipo HER2-positivo, uma das formas mais agressivas da doença, caracterizada pelo crescimento acelerado das células tumorais.

O medicamento, disponível em doses de 100 mg e 160 mg, será distribuído a pacientes atendidas no Hospital de Base (HBDF), no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB).

Indicada para mulheres que ainda apresentam sinais da doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2-positivo em estágio III, a terapia promete ampliar as chances de sobrevida e melhorar a qualidade de vida das pacientes.

A Secretaria de Saúde estima que cerca de 500 mulheres do Distrito Federal sejam beneficiadas com o novo tratamento.

As unidades da SES-DF fazem parte da primeira remessa recebida pelo Ministério da Saúde, que iniciou a distribuição para diversas secretarias estaduais de saúde. O órgão federal receberá quatro lotes do medicamento, com novas entregas programadas para dezembro de 2025, março e junho de 2026.

Tratamento de câncer

Segundo a secretaria, e em relação aos exames de rastreamento de mama, de janeiro a junho de 2024 foram realizadas 11,4 mil mamografias na rede pública, enquanto no mesmo período de 2025 foram 13,9 mil – crescimento de 22%. No total, em todo o ano passado, foram feitos 23.430 exames.

Recentemente, o Ministério da Saúde ampliou a faixa etária para rastreamento do câncer de mama no SUS. Agora, mulheres entre 40 e 49 anos, mesmo sem sintomas, podem realizar a mamografia gratuita, antes indicada apenas a partir dos 50.

A idade máxima também passou de 69 para 74 anos, medida que busca antecipar o diagnóstico, já que quase um quarto dos casos da doença no país ocorre entre 40 e 49 anos.

Em 2023, foram realizadas 487 cirurgias referentes a cânceres de mama na rede pública do DF. Em 2024, o número chegou a 452 procedimentos. De janeiro a julho deste ano, foram 265 operações do tipo.

As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são a porta de entrada para o diagnóstico. As pacientes devem procurar atendimento ao identificar alterações nas mamas, como nódulos, secreções, dores ou assimetria mamária. Havendo necessidade, a paciente será encaminhada para o atendimento especializado.

 

 

 

 

 

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