Doença atinge cerca de 400 mil pessoas por ano no Brasil; diagnóstico rápido é essencial

Foi um dia rotineiro — ela trabalhou e foi à igreja. Em casa, horas depois, começou a sentir dores. “Não era uma dor normal. Fiquei maluca de dor. Eu gritava e até rolava no chão. Então fui parar no Hospital de Base”. É assim que a comerciante Altair Souza Aguiar, 59 anos, lembra de quando, em 2018, foi diagnosticada com trombose. “Eu fiquei internada por cinco dias e até hoje sigo com o tratamento. Dá para viver bem”, conta.
Situações como a de Altair são lembradas neste 13 de outubro, Dia Mundial da Trombose. A data é uma homenagem ao médico alemão Rudolf Virchow, pioneiro nos estudos sobre a doença. A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) considera a data fundamental para divulgar informações e reforçar cuidados que ajudam a evitar casos. De acordo com a entidade, cerca de 400 mil pessoas são acometidas anualmente no Brasil.