quinta-feira, 09/10/25

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Tarifa zero no transporte público: Rui Costa diz que Lula pediu ‘estudos’ e que não há ‘nada programado’

Segundo o ministro da Casa Civil, até o momento, governo federal não programa implementar neste ou no próximo ano a tarifa zero no transporte público.

Ministro da Casa Civil, Rui Costa — Foto: Wallisson Breno/PR

 

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta quarta-feira (8) que, até o momento, o governo federal não programa implementar neste ou no próximo ano a tarifa zero no transporte público.

Segundo o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou “apenas estudos” para avaliar a viabilidade da medida. Rui deu a declaração em entrevista para rádios da Bahia.

“O que foi solicitado foi apenas estudos, não tem nada programado nem para esse ano, nem pro ano que vem em relação à tarifa zero de transporte público. É bom a gente dizer exatamente o que vai fazer para que a informação precipitada não crie uma falsa expectativa na população

A discussão sobre a tarifa zero ganhou apelo nas redes sociais e agrada apoiadores do governo Lula, diante da possibilidade dos usuários não pagarem diretamente pelo uso de ônibus.

Há dúvidas sobre a viabilidade financeira da proposta, porém avalia-se que é preciso debater o tema.

Na terça-feira (7), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,afirmou que sua equipe faz uma “radiografia” do setor a pedido de Lula.

Pontos em avaliação

 

Entre os pontos que estão sendo avaliados pela área econômica, segundo ele, estão:

  • Quanto custa o setor;
  • Quanto que o poder público está colocando de subsídio no setor;
  • Quanto que as empresas mediante o vale-transporte estão aportando no setor;
  • Quanto que está saindo do bolso do trabalhador;
  • Quais são os gargalos tecnológicos;
  • Quais são as oportunidades tecnológicas.

 

O tema ganhou destaque na semana passada, quando a Câmara Municipal de Belo Horizonte rejeitou uma proposta que previa gratuidade nos ônibus municipais, sem distinção de linhas, horários ou segmento social, no prazo máximo de quatro anos.

A proposta era que empregadores com dez funcionários ou mais pagassem uma Taxa de Transporte Público (TTP), com isenção até o nono. O projeto também previa receitas de publicidade em ônibus e terminais, multas às concessionárias e de um fundo municipal.

 

 

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