sexta-feira, 03/10/25
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Trump dá ultimato para Hamas assinar cessar-fogo sob pena de “inferno total”

Anúncio em tom ameaçador fixa prazo até domingo às 19h (horário de Brasília); acordo foi apresentado junto a Netanyahu na quarta-feira

O estadunidense apresentou o plano de cessar-fogo na quarta-feira (29/9), em coletiva ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu – (crédito: AFP)

 

O presidente Donald Trump anunciou, nesta sexta-feira (3/10), que o grupo Hamas tem até a domingo (5/10) às 19h (horário de Brasília) para aceitar acordo de paz sob ameaça de enfrentar um “inferno total”. “Se este ACORDO FINAL não for alcançado, um INFERNO TOTAL, como ninguém jamais viu, se desencadeará sobre o Hamas”, diz ultimato publicado pelo republicano na rede social Truth Social. 

O estadunidense apresentou o plano de cessar-fogo na quarta-feira (29/9), em coletiva ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A proposta prevê a libertação dos reféns em até 72h, além da saída gradual das tropas de israelenses, seguido de um governo de transição chefiado pelo próprio Trump.

Segundo o presidente, a proposta foi costurada com países vizinhos, como Jordânia, Arábia Saudita, Paquistão e Catar, que se comprometeram a desmilitarizar Gaza e o Hamas. O planofoi criticado por representante do grupo fundamentalista, que afirmou que projeto “serve aos interesses de Israel” e “ignora os do povo palestino”.

Netanyahu também afirmou que o exército de Israel continuaria atuando em um perímetro de segurança de Gaza e “resistiria à força” à criação de um Estado palestino, o que gera desconfiança do Hamas de que a proposta seria seguida.

Durante a coletiva, o israelense manteve o tom ameaçador: “se o Hamas rejeitar o plano, ou supostamente aceitar e então fizer de tudo para acabar com ele, Israel vai acabar com o seu trabalho sozinho, isso pode ser feito da maneira fácil ou da difícil, mas será feito”, afirmou.

Aliada do Hamas, a Jihad Islâmica Palestina rejeitou o acordo, que chamou de “receita para explodir a região”. O grupo mantém alguns dos reféns israelenses vítimas do 7 de outubro.

 

 

 

 

 

 

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