sexta-feira, 12/09/25
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Alta na produção de SP tem maior impacto positivo sobre indústria nacional em julho

Após acumular uma perda de 3,1% em três meses seguidos de recuos, a produção industrial paulista teve expansão de 0,9% em julho ante junho

Foto: Governo do Espírito Santo

 

O crescimento na produção da indústria de São Paulo em julho exerceu a maior influência positiva sobre a média global da indústria nacional no período. Após acumular uma perda de 3,1% em três meses seguidos de recuos, a produção industrial paulista teve expansão de 0,9% em julho ante junho. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A indústria de São Paulo operava em julho em patamar 0,4% abaixo do registrado no pré-pandemia, em fevereiro de 2020.

“A indústria paulista vinha de três meses de resultados negativos, acumulando perda de 3,1% de abril a junho. Em julho, observamos que o setor de alimentos, derivados do petróleo e veículos automotores influenciaram positivamente”, apontou Bernardo Almeida, técnico da pesquisa do IBGE, em nota oficial.

Na média global, a indústria nacional recuou 0,2% em julho ante junho. Segundo Almeida, a taxa de juros em patamares elevados ajuda a explicar a perda de ritmo em curso na produção industrial brasileira.

“Juros altos acarretam diretamente no encarecimento do crédito, no comprometimento da tomada de decisões de investimento das empresas e de consumo das famílias. A consequência disso recai sobre a cadeia produtiva, que acaba arrefecendo a produção de forma a adequá-la a essa conjuntura atual”, justificou.

Em julho, a queda de 2,4% na produção em Minas Gerais exerceu a principal influência negativa, puxada por retrações em máquinas, aparelhos e materiais elétricos e máquinas e equipamentos.

A segunda principal influência negativa partiu do recuo de 2,7% no Paraná, também pressionado pela redução na produção de máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

A Bahia caiu 2,6%, terceira maior influência negativa na média global, devido a quedas no setor de derivados do petróleo.

Estadão Conteúdo

 

 

 

 

 

 

 

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