Proposta do governo autoriza comercialização de terrenos para gerar receita
Uma das formas encontradas pelo GDF para tentar amenizar a crise econômica em que se encontra foi a venda de terrenos. O governo entregou a proposta à Câmara Legislativa na quarta-feira (28) que prevê a venda de 32 lotes públicos e não ocupados inicialmente, distribuídos por 13 regiões administrativas do DF. A transação, se aprovada pelos distritais pode render até R$ 800 milhões aos cofres do governo.
A alternativa não resolve a situação econômica da cidade, mas ajuda. Entre os lotes a serem vendidas, alguns estão nas áreas mais valorizadas do DF como Lago Sul, Lago Norte, Jardim Botânico, Sia e Asa Norte.
O mais caro será um dos terrenos do Lago Sul, na SHIS QL 07, lote A: R$ 118,4 milhões pela área. O segundo está localizado no Lago Norte, SHIN CA 3, lote A: R$ 103,9 milhões; seguido pelo terreno da Asa Norte, avaliado em R$ 102,8 milhões. O mais “barato” está localizado no Gama, na área Norte da cidade, Quadra 2, área especial 2: sai por “apenas” R$ 2 milhões.
O levantamento foi feito por uma comissão composta por membros da Secretaria de Gestão Territorial e Habitação, do Banco de Brasília e da Terracap. Estes 32 lotes, somados, ocupam área total de quase 120 mil metros quadrados, distribuídos em 13 regiões administrativas. O projeto para a venda dos terrenos é apenas o primeiro de uma série que o governo local vai enviar à Câmara Legislativa como objetivo de aumentar a arrecadação.
O deputado Chico Vigilante (PT) afirma que o projeto não informa corretamente os locais que serão comercializados “Acredito que os projetos apresentados são tão mal feitos e confusos que não vai dar para votar aqui no Plenário. Para se ter uma ideia, não está especificado corretamente onde estão os terrenos e não foi feita satisfatoriamente a avaliação dessas terras. Penso que o projeto deve ser revisto e pelo menos ter uma avaliação de terra feita pela Caixa Econômica que é a melhor avaliadora de terrenos que possuímos”, comentou.