
Miguel Lucena
Banheiro de shopping já viu de tudo: celulares perdidos, bolsas esquecidas, até chaves que parecem evaporar. Mas um revólver? Essa foi novidade.
O policial, talvez com a mente em outras urgências, entrou no banheiro e, no momento de alívio, descansou a arma ao lado. A descarga foi acionada, as mãos lavadas, mas a memória… essa falhou. O revólver ficou ali, solitário, refletindo no brilho do azulejo.
Algum cliente distraído deve ter se assustado ao notar o “presente” inesperado. Chamaram a administração, que, com luvas e muito cuidado, entregou a peça ao Comando da PM.
Por sorte, nenhum tiro disparado, exceto aquele que o soldado fez no vaso. Fica a lição: em momentos de aperto, além do alívio, leve tudo o que trouxe. Porque esquecer um revólver no trono pode virar piada – e manchete.