Miguel Lucena
Oito de março não é um presente, é um marco. Diferente dos homens, que sempre tiveram direitos como algo natural, as mulheres precisaram lutar para existir plenamente na sociedade. Já lhes negaram o voto, o estudo, a liberdade de escolher e até de sonhar. Mas elas resistiram—com palavras, com silêncio estratégico, com coragem e trabalho.
Se hoje celebramos as mulheres, é porque antes muitas foram silenciadas. Se há flores, é porque antes houve espinhos. Não há um “dia do homem” assim porque eles nunca precisaram prová-lo. As mulheres, sim. E provaram com força, com doçura, com inteligência.
Por isso, mais do que parabéns, o dia de hoje pede reconhecimento. Porque cada conquista feminina não é só delas, mas de todos nós. Afinal, quando uma mulher avança, o mundo inteiro dá um passo à frente.