terça-feira, 25/02/25
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Economia dispara como “pior área” do governo Lula, diz pesquisa CNT

Presidente da CNT diz que a “percepção de piora na economia e de alta de preços” é o “maior desafio à aprovação do governo”

Hugo Barreto/Metrópoles

 

Levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) indicou a economia como a área com o pior desempenho no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As áreas consideradas de melhor desempenho são: ajuda aos mais pobres (22%), educação (12,8%) e relações internacionais (10,7%). Por outro lado, as piores avaliações vem da economia (32%), segurança (20%) e saúde (13%).

Os dados fazem parte da 163ª rodada da Pesquisa CNT de Opinião, divulgada nesta terça-feira (25/2). Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre 19 e 23 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Segundo o presidente da CNT, Vander Costa, “a percepção de piora na economia e de alta de preços, sobretudo de alimentos, se mostra hoje como o maior desafio à aprovação do governo”.

Entenda a situação da inflação no país

  • O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o termômetro oficial da inflação.
  • Nos últimos 12 meses (de fevereiro de 2024 a janeiro de 2025), o Brasil tem inflação acumulada de 4,56%.
  • Segundo previsões, a inflação deverá estourar o teto da meta pelo segundo ano consecutivo.
  • A inflação de alimentos passou de -0,5% em 2023 para 8,2% em 2024, com forte aceleração nos preços de carnes, café, leite e derivados.
  • Preços dos alimentos, que têm pressionado a inflação oficial do país, devem recuar neste ano, segundo projeções do governo federal. Ainda assim, os alimentos terão um peso importante no índice.
  • O governo aposta na queda do dólar (que recuou em torno de 10% nos últimos 60 dias) e na “supersafra” de 2025 para baratear a comida no país.

Aprovação do governo e de Lula caem

A avaliação do governo e a aprovação do presidente Lula pioraram em relação à última pesquisa, de novembro. O índice de aprovação do petista caiu de 50% para 40,5%, enquanto a desaprovação subiu de 46% para 55% – salto de 9 pontos percentuais.

Quanto ao governo federal, a avaliação negativa registrou crescimento de 13 pontos percentuais em relação à rodada anterior, de novembro de 2024, quando era de 31%, e chegou a 44%.

 

 

 

 

 

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