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Miguel Lucena
O peido, fenômeno fisiológico universal, é também um elemento culturalmente carregado de significados. Desde o clássico Tratado Sobre o Peido, de Pierre-Thomas-Nicolas Hurtaut, até a literatura popular nordestina, como O Valor que o Peido Tem, de Otacílio Batista, e O Peido que a Doida Deu, do romance Caboclo Ojuara, a temática revela traços de personalidade e normas sociais.
Na aristocracia, conforme Hurtaut, damas e cavalheiros disfarçavam os gases com tosses e perfumes, enquanto o povo sempre soltou bufas de forma mais natural e cômica. Entre os tipos de peido, há o tímido, o agressivo, o espalhafatoso e o traiçoeiro — cada um refletindo um traço do caráter humano.
No folclore brasileiro, o peido é símbolo de humor e autenticidade. Afinal, como diz o ditado popular: “Melhor soltar do que segurar, que o mal é pra quem guarda.” E você, já deu risada com um desses episódios? Compartilhe nos comentários!