Evidências científicas mostram que há risco de transmissão da doença por transfusão de sangue.
Mosquito transmissor da dengue — Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases/ Unsplash
O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgaram uma nota técnica nesta terça-feira (5) sobre a doação de sangue para quem teve dengue.
A recomendação é baseada em evidências científicas que mostram risco de transmissão da dengue por transfusão de sangue.
“Se uma pessoa receber sangue contaminado com vírus da dengue, há uma possibilidade de 38% de que ela seja infectada e desenvolva a doença após a transfusão”, diz o documento.
Veja os critérios definidos para a doação de sangue:
- Pessoas que tiveram dengue comum devem aguardar 30 dias após a recuperação completa.
- Pessoas que tiveram dengue hemorrágica (dengue grave) devem aguardar 180 dias após a recuperação completa.
- Pessoas que tiveram contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias deverão aguardar 30 dias após o último contato sexual.
- Pessoas que tomaram a vacina contra a dengue devem aguardar 30 dias após a vacinação.
A nota alerta que os doadores devem informar os serviços de hemoterapia caso sejam diagnosticados com dengue logo após a doação de sangue. A informação é necessária para que os serviços possam resgatar eventuais hemocomponentes em estoque e/ou acompanhar os pacientes, receptores do material.
Dengue: veja o que é a doença e quais são os seus sintomas — Foto: Arte g1/Dhara Assisie
Por g1*