Regiões administrativas receberam 4,5 mil novas placas de endereçamento no ano passado; GDF já iniciou instalações em São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol, Água Quente, Guará e Gama
Reprodução/Agencia Brasil
Quem visita a comunidade de Engenho das Lages, região rural do Gama, agora terá mais facilidade para encontrar um endereço. O bairro ganhou 84 placas de endereçamento. Com o objetivo de manter visível e conservada a sinalização das cidades, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 3,9 milhões na fabricação e instalação de placas em várias regiões administrativas do DF.
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), só em 2023, foi registrado um total de 4,5 mil equipamentos fabricados, recuperados e substituídos. O superintendente de Operações do DER, Murilo Melo Santos, lembra que a substituição das placas de endereçamento é um trabalho rotineiro, com manutenção e limpeza.
“Atendemos diariamente as demandas das administrações regionais, as ouvidorias do GDF e pedidos dos cidadãos para a substituição e recuperação dos equipamentos”, afirma. “Em parte, são pedidos corretivos, e fazemos o trabalho preventivo também de mapeamento das regiões que mais necessitam.”
1.880 Total de placas de endereçamento recuperadas ou substituídas no ano passado
Nesse período de renovação dos equipamentos de sinalização, as regiões que mais receberam placas novas foram Guará (158), Plano Piloto (152), Setor Taquari (50) e Ceilândia (46). Em equipamentos recuperados, foram 829 no Plano Piloto, 47 no Lago Sul, 46 no Park Way e 45 no Núcleo Bandeirante.
Até o fim do primeiro semestre deste ano, o DER prevê implantar placas de endereçamento em São Sebastião, trechos do Guará, Gama, Sol Nascente/Pôr do Sol e Água Quente. “A demanda é muito grande”, pontua o superintendente do DER-DF. “Há cidades, como as novas regiões administrativas, que ainda não receberam equipamentos. Então vamos priorizar essas localidades”.
Conscientização
Em 2023, 1.880 placas de endereçamento foram recuperadas e/ou substituídas pelo DER-DF, por sofrerem ações de vandalismo, como pichações, adesivações e sofreram impactos de veículos. Cada placa tem um custo médio de R$ 2,7 mil para os cofres públicos.
As placas de sinalização podem ser vistas em diversos formatos pelas vias do DF. As bandeirolas são aquelas dispostas nas esquinas que indicam o nome da quadra ou mesmo do conjunto, muito comuns no Guará. Já as do tipo S são as marrons e azuis, espalhadas entre Plano Piloto, Lago Sul e Lago Norte, onde também estão os totens e os prismas – estes em formato triangular, com a indicação da letra de um bloco.
O DER-DF promove campanhas de conscientização e divulgação como forma de conscientizar a população sobre os cuidados necessários com a sinalização. O Plano Piloto é a região que mais teve placas recuperadas: no ano passado, 829.
“As pessoas precisam também ter mais atenção com os dispositivos”, alerta Murilo Melo Santos. “Fazemos com todo carinho e cuidado aqui na fábrica, instalamos e trocamos, e no dia seguinte [as placas] já estão pichadas, com vários adesivos colados, sofrendo várias situações de vandalismo. A fabricação gera um custo alto para o Estado, e no fim, somos nós cidadãos que pagamos.”
Demandas
O DER-DF administra duas fábricas para a confecção dos materiais – uma especialmente para a fabricação de placas de trânsito nas rodovias e outra para as placas de endereçamento, nos mais diversos formatos. Também faz parte dos trabalhos a instalação dos equipamentos em parques, hospitais e sinalizações internas.