Essas cadeiras ficarão disponíveis com a aposentadoria de duas mulheres, as ministras Laurita Vaz e Assusete Magalhães
JOSÉ MARQUES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)
Ainda em meio à expectativa sobre quem o presidente Lula (PT) indicará para o STF (Supremo Tribunal Federal) no lugar da ministra Rosa Weber, uma série de nomes de possíveis candidatos desponta a duas vagas que serão abertas no STJ (Superior Tribunal de Justiça) nos próximos meses.
Essas cadeiras ficarão disponíveis com a aposentadoria de duas mulheres, as ministras Laurita Vaz e Assusete Magalhães
Ao Supremo a possibilidade mais cogitada até o momento é a de que Lula indique um homem no lugar de Rosa e reduza ainda mais o número de mulheres no tribunal para apenas uma, a ministra Cármen Lúcia.
Isso tem aumentado a pressão para que o presidente selecione duas mulheres para o STJ. No entanto, essa possibilidade não depende somente dele. Ao contrário do Supremo, no STJ o presidente deve escolher o nome do seu indicado a partir de listas votadas pelos ministros da corte.
O STJ tem 33 integrantes, e as indicações a ministros ainda têm que passar por sabatina no Senado antes de serem efetivadas.
Até o momento, Lula já indicou em seu terceiro mandato três ministros para a corte: a advogada Daniela Teixeira e os desembargadores Afrânio Vilela e Teodoro Santos. Os três ainda não foram sabatinados.
A próxima vaga será oriunda da aposentadoria da ministra Laurita Vaz, que completa 75 anos em outubro, idade limite para a atuação de magistrados. Ela deverá ser sucedida por um integrante do Ministério Público.
A outra será a da ministra Assusete Magalhães, que completa 75 anos em janeiro do ano que vem. A escolha será feita entre juízes dos TRFs (Tribunais Regionais Federais).
Para a primeira vaga, do Ministério Público, uma das cotadas para suceder Laurita é a ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge, que foi escolhida para o cargo pelo ex-presidente Michel Temer (MDB).
Ela foi sucedida na PGR por Augusto Aras.