Bolsa Verde destinará R$ 600 a famílias identificadas no Cadastro Único para produção sustentável, pagos trimestralmente
Foto: MDS/Divulgação
Os ministros Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Marina Silva (Meio Ambiente) e Paulo Teixeira (Agricultura Familiar) assinaram acordo de coopeação técnica para retomar o programa Bolsa Verde.
De acordo com o governo federal, a ação destinará R$ 600 a famílias identificadas no Cadastro Único para produção sustentável, pagos trimestralmente.
Também serão beneficiadas famílias de assentamentos ambientalmente florestais, agroextrativistas e territórios ocupados por ribeirinhos, povos indígenas, quilombolas e tradicionais.
Além disso, o acordo prevê a destinação de R$ 92 milhões para que o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) atenda 20 mil famílias com o Fomento Rural, para comunidades tradicionais e povos indígenas da região Amazônica.
O programa combina ações de acompanhamento social e produtivo e transferência de recursos para famílias, com foco em projetos produtivos, no valor de R$ 4,6 mil.
“O foco das iniciativas parte do público do Cadastro Único. Para atender a quem mais precisa, o MDS realiza ações de busca ativa que já incluiu 210 mil famílias de grupos tradicionais e específicos desde o início do ano”, informou o órgão.
Programa de Dilma
A iniciativa foi criada em 2011, durante o primeiro mandato da ex-presidente Dilma Roussef (PT), e realizava, na época, o pagamento de R$ 300 a cada três meses a famílias em situação de extrema pobreza que viviam em áreas de preservação ambiental.
O programa foi encerrado durante a gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB) em 2017. Contudo, a expectativa do governo Lula é relançar o Bolsa Verde ainda em 2023. (Metrópoles)