sábado, 26/04/25
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Lendas de Brasília: as ‘Ruínas da UnB’ que se escondem na capital federal

Apesar do nome que ganhou, a obra inacabada não pertence à universidade. Prédio viria a ser sede da Escola Superior de Guerra, na década de 1970.

Ruínas da UnB vistas de cima — Foto: @quelugar_e_esse_/Divulgação

Ruínas da UnB vistas de cima — Foto: @quelugar_e_esse_/Divulgação

Entre o Centro Olímpico da Universidade de Brasília e o Iate Clube, a capital federal – que completa 63 anos nesta sexta-feira (21) – esconde mais uma de suas inúmeras histórias: as Ruínas da UnB. Nesta semana de aniversário, o g1conta algumas “lendas de Brasília” que “caíram na boca” do povo. 

Mas, apesar do nome que ganhou, o concreto de uma obra inacabada que se mistura à vegetação na beira do Lago Paranoá não pertence à universidade. O prédio viria a ser a sede da Escola Superior de Guerra, que seria transferida do Rio de Janeiro para Brasília durante a ditadura militar. 

A construção assinada pelo arquiteto Sérgio Bernardes começou em 1973. Após dois anos, as obras foram paralisadas pela crise do petróleo, que teve impacto mundial, e, em seguida, foram canceladas. O que virou lenda, são os restos da obra. 

O local escolhido para colocar o prédio tinha como objetivo de aproximar a escola da universidade federal. O terreno e os recursos para a obra eram da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), responsável pela construção dos prédios governamentais em Brasília. 

O arquiteto João Pessina conta que o abandono do local fez com que moradores de rua se alojassem nas fundações do prédio.

“Por não ser um espaço nem ‘selvagem’, onde poderiam ser criadas trilhas, e nem propriamente construído, ele cai em um limbo até perigoso de se frequentar, já que existem estruturas inacabadas, com ferragens expostas e armações enferrujadas, por exemplo”, diz Pessina.

Por outro lado, o arquiteto diz que o espaço abandonado tem um grande potencial, principalmente pela proximidade com o Lago Paranoá e com o complexo esportivo da UnB.

O abandono do local

De acordo com a Administração do Plano Piloto, o espaço onde estão as ruínas da Escola Superior de Guerra vai ser transformado em um parque aberto para o público: o Parque Ecológico da Enseada Norte. Entretanto, o projeto, que existe desde 2018, ainda não saiu do papel. 

O objetivo é conservar a vegetação nativa, típica do Cerrado, e promover a recuperação de áreas degradadas. Mas a área ainda está na lista para a elaboração do plano de manejo, um documento técnico que visa definir o zoneamento do parque e estabelecer as normas que irão reger o uso do local, assim como horários e se haverá a cobrança de ingresso ou não para a entrada.

Com informações do g1*




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