Cenário econômico enfraquecido e queda nas vendas de computadores pessoais explicam a onda de demissão que atinge a Microsoft.
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A Microsoft informou nesta quarta-feira (18) que vai cortar 10 mil empregos até o final do terceiro trimestre do ano fiscal de 2023, que acontece entre abril e junho. O corte representa cerca de 5% da base total de funcionários, disse a empresa.
Em uma nota à equipe, o presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, disse que os clientes querem “otimizar seus gastos digitais para fazer mais com menos” e “ter cautela, já que algumas partes do mundo estão em recessão e outras partes estão antecipando uma”.
A empresa também está lidando com uma queda no mercado de computadores pessoais depois de um boom nos primeiros anos da pandemia.
“Estamos vivendo tempos de mudanças significativas. É importante notar que, embora estejamos eliminando funções em algumas áreas, continuaremos a contratar em áreas-chave estratégicas”, escreveu Satya Nadella.
A Microsoft disse em julho do ano passado que um pequeno número de funções havia sido eliminado, enquanto o site de notícias Axios informou em outubro que a empresa havia demitido menos de 1.000 funcionários em várias divisões.
As “big techs”, como são conhecidas Apple, Microsoft, Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp), Alphabet (dona do Google) e Amazon — vivem um mau momento. Nos últimos 12 meses, elas perderam juntas quase US$ 4 trilhões em valor de mercado.
Em novembro passado, a Meta havia anunciado o corte de 11 mil funcionários. O Twitter, após ser comprado pelo bilionário Elon Musk, demitiu metade dos cerca de 7,5 mil funcionários. A gigante do varejo Amazon, também confirmou o desligamento de 18 mil trabalhadores.
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A queda das ‘big techs’ — Foto: Juan Silva/ g1