Assédio eleitoral consiste em empregador coagir, ameaçar ou prometer benefícios a funcionários que votarem a favor de um candidato. MPT já registrou mais de 170 denúncias.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira (13) que deve se reunir com representantes do Ministério Público Eleitoral e do Trabalho para alinhar um “combate mais efetivo” ao assédio eleitoral.
O anúncio foi feito ao final da sessão plenária do TSE. A data da reunião ainda não foi divulgada.
O assédio eleitoral é crime e ocorre quando um empregador age para coagir, ameaçar ou prometer benefícios para o funcionário que votar em determinado candidato.
O g1 tem noticiado diversos casos de empregadores tentando coagir funcionários a votar a favor de determinados candidatos.
O Ministério Público do Trabalho (MPT)já registrou 173 denúncias de assédio eleitoral nas eleições de 2022
Assédio tem aumentado
Segundo Moraes, esse tipo de assédio tem aumentado nestas eleições, com diversas denúncias de empregadores coagindo seus funcionários para votar ou deixar de votar em determinados candidatos.
“Há, em algumas localidades, empregadores querendo trocar dinheiro, querendo comprar o documento do empregado para que não possam comparecer. Isso é crime comum, eleitoral. Vai ser combatido”, afirmou.
“Essa atuação será mais efetiva, mais rápida. Não é possível, em pleno século 21, que se queira coagir um empregado em relação ao seu voto”, afirmou.
Com g1*