Terminam nesta quarta-feira (11) as aulas dos 472 mil estudantes matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal. As atividades tiveram início mais cedo neste ano, em 5 de fevereiro, para que os alunos pudessem ser liberados durante a Copa do Mundo.
De acordo com o GDF, foram investidos R$ 3,5 milhões na reforma de 291 escolas e nomeados mais de 700 novos professores efetivos em janeiro para evitar que turmas ficassem sem aulas. A Secretaria de Educação também disse que havia renovado contrato com 6,5 mil docentes temporários.
Ainda assim, diversas instituições reclamaram de falta de profissionais. O sindicato da categoria estimou que, após um mês do começo das aulas, o déficit fosse de 1,5 mil. A pasta negou.
Também houve aulas suspensas em protesto contra a falta de segurança nas instituições. No CEF 34 de Ceilândia, professores se reuniram em frente à regional de ensino em mais de uma ocasião para pedir a contratação de um vigilante e de um porteiro. Eles afirmaram que o colégio era depredado e que os alunos eram furtados e ameaçados diariamente.
Além disso, imagens feitas por alunos do Centro Educacional 416 de Santa Maria no final de maio mostravam cadeiras e carteiras quebradas se acumulando pelo terreno. Os estudantes disseram também que faltavam assentos para canhotos. Em nota, a Secretaria de Educação disse que as carteiras novas seriam entregues e que as quebradas seriam recolhidas de acordo com o cronograma da pasta.
Fonte: G1