Pedetista afirmou nesta quarta (11/5) que uma eventual retirada da sua candidatura seria maior risco “para a Nação” do que sua permanência
O pré-candidato ao Planalto pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou nesta quarta (11/5) que a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) aumentaria sem a sua candidatura. Ele defendeu que grande parte dos apoiadores de Bolsonaro são movimentos pelo antipetismo, e questionou como um presidente que não consegue controlar a crise em seu país ainda se mantém competitivo.
“Irei até o fim e vencerei no 2º turno. Se tivessem inteligência — e amor pelo Brasil —, os que defendem o contrário saberiam que o risco maior para Lula — e para a nação — não está na minha permanência, mas numa retirada”, disse Ciro em sua conta no Twitter.
O presidenciável reagiu à pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje, que aponta que, em um cenário sem Ciro, Lula venceria as eleições no primeiro turno com 51% dos votos. Na parte da manhã, o pré-candidato classificou a operação como uma “operação midiática, de puro terrorismo eleitoral”.
“Sem a minha candidatura, a polarização aumentaria em um momento em que Lula estagnou e Bolsonaro se sustenta. Porque a resiliência do genocida é menos ilógica do que aparenta. Ela está fortemente ancorada no antipetismo”, argumentou Ciro.
Lulismo
Ele questionou ainda o fato de Bolsonaro se manter em alta nas pesquisas sem conseguir controlar a inflação, o desemprego e a fome. Ciro culpou a campanha de Lula por isso, afirmando que ela repete “alianças nefastas, não faz autocrítica e só pensa em conchavo e aniquilamento de candidaturas autênticas como a minha”.
“Só há uma remota saída para o lulismo: mudar o eixo da campanha, fazer autocrítica e não insistir em falsas soluções. Para mim, há uma caminho sem limites de crescimento porque tenho programa, tenho passado limpo e uma infatigável disposição para a luta”, apontou. (CB)