Segundo investigações, José Paulo Trindade, de 64 anos, é autor do crime que ocorreu em dezembro do ano passado; ele está foragido. Denúncias podem ser feitas pelo número 197.
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A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) está oferecendo uma recompensa de R$ 5 mil para quem encontrar José Paulo Trindade, de 64 anos, suspeito de matar a idosa Geralda Cândida Santos do Nascimento, de 79 anos, no Guará II, no ano passado (veja detalhes abaixo).
O valor da recompensa foi publicado nesta quarta-feira (13), no Diário Oficial do DF. As denúncias sobre o paradeiro do homem podem ser feitas pelo número 197, da Polícia Civil.
Segundo a polícia, José Paulo está foragido há seis anos após ser beneficiado com uma saída temporária de uma penitenciária. Há outros mandados de prisão em aberto contra ele por crimes cometidos em São Paulo e Goiás, como roubos e estupros. O suspeito é natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Relembre o caso
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Em dezembro do ano passado, Geralda Cândida Santos do Nascimento, de 79 anos, foi encontrada morta na cama, com sinais de estrangulamento, por uma neta que morava com ela. Acionado, o Corpo de Bombeiros foi ao local e confirmou o óbito.
À época, o delegado Anderson Espíndola afirmou que a idosa foi assassinada por José Paulo Trindade durante um assalto, e chegou a tentar se desvencilhar do suspeito.
“[Ela] entrou em luta corporal com essa pessoa. Ele inclusive está com o rosto machucado. Testemunhas que estiveram com ele depois do crime disseram que ele tem machucados na bochecha e na boca”, diz.
O caso foi registrado pela 4ª Delegacia de Polícia, no Guará, como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. O assassino levou uma mochila com notebook e dinheiro da casa. Ele foi filmado por câmeras de segurança, rondando a região no dia do crime (veja vídeo acima).
Outras imagens usadas na investigação mostram o homem entrando, sem carregar nada, na residência onde a idosa vivia com duas netas. Momentos depois, ele deixou o local levando uma mochila.
Um outro vídeo divulgado pelos policiais mostra quando José Paulo entrou em um ônibus, logo após o crime. O motorista do veículo o reconheceu porque os dois discutiram devido à falta do uso de máscara pelo suspeito. À época, o item era obrigatório na capital.
Após descer do ônibus, segundo a polícia, ele partiu para a casa da filha, em Planaltina de Goiás. Em depoimento, a jovem disse que o José Paulo estava com R$ 300, que teriam sido roubados durante o crime, além de outros objetos da vítima. Depois de deixar o local, o homem não foi mais visto.


