“Completamos três anos e três meses, por mais que queiram forçar a barra, sem corrupção”, alegou. Senado chegou, nesta sexta-feira (8/4), ao número mínimo regimental necessário para o pedido de instalação da CPI do MEC
(crédito: Sergio Lima/AFP )
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (8/4) que “forçam barra” sobre corrupção em seu governo. A declaração ocorreu durante cerimônia de inauguração da duplicação da BR-116 e da BR-392 em Pelotas, Rio Grande do Sul.
“Completamos três anos e três meses, por mais que queiram forçar a barra, sem corrupção”, alegou.
Hoje, o Senado chegou ao número mínimo regimental necessário para o pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o escândalo de corrupção do Ministério da Educação (MEC).
No último dia 28, o até então ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu demissão do cargo após o escândalo do “gabinete paralelo” na pasta. O chefe do MEC foi flagrado em uma gravação dizendo que iria priorizar amigo de pastor, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, no repasse de verbas.
Ontem, o chefe do Executivo alegou que há pessoas que erram por “boa fé”. Ele alegou que sua gestão está focada em medidas de “prevenção” e, sem explicar o que quis dizer, afirmou não querer escândalo, mas, sim, “resolver o assunto”.
Contagem de votos e ataques ao STF e TSE
O presidente também voltou a dizer hoje que os votos serão contados nas eleições deste ano e repetiu ataques a membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Por ocasião das eleições de outubro, os votos serão contados. Não somos obrigados a acreditar em duas ou três pessoas, como se fossem os donos da verdade. A verdade está com o seu povo. E o maior exército do Brasil, que são vocês, está conosco também.”
Estiveram presentes no evento os dois pré-candidatos da gestão Bolsonaro ao governo do Rio Grande do Sul, Luis Carlos Heinze (PP) e Onyx Lorenzoni (PL), além do pré-candidato ao Senado e atual vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a primeira-dama Michelle Bolsonaro. (CB)