A chamada 3a via, alternativa de voto em outubro deste ano, nas eleições presidênciais brasileiras, no momento, não é um nome.
É uma opção de voto após materializado o quadro real de candidatos.
Tudo que está ocorrendo, presentemente, é especulação.
A própria polarização entre Azuis x Vermelhos, é uma criação para salvar, talvez, um dos lados ou mesmo ambos.
Um evento tipo “cisne negro” pode alterar radicalmente o filme velho que a sociedade está assistindo.
A rejeição por ambos, registrada em pesquisas, é um dos fatores críticos de sucesso nas duas pretensas candidaturas.
Por enquanto, cerca de 60 % dos eleitores que já se manifestaram assinalaram A ou V.
Outros poucos, marcaram um ou outro nome da vitrine de exposição.
Eliminados os baixos percentuais dos “novos entrantes” ou velhas figuras que ali estão para provar que estão vivos, restam cerca de 30 % , ou mais, que podem mudar o jogo.
Aconteceu no Chile, em Portugal e, de certa forma , na Ucrânia, com Volodyr Zelensky, um “improvável” que, aliás, está agindo certo.
Essas volatilidade, incerteza, ambiguidade ou mesmo incoerência, que o Brasil está verificando , é sinal dos tempos digitais que aceleram a ocorrência de factóides e algumas situações, como as geradas pelo pandemia e pela Guerra na Europa, as
quais obrigam as pessoas a pensar em seus imediatismos.
Marco Antonio dos Santos
Analista de Inteligência.