Equipe econômica brasileira trabalha para que cotação da moeda norte-americana chegue a R$ 4,50 em abril
Depois de fechar o dia no menor patamar desde março de 2020, o dólar opera em queda nesta quinta-feira (24/3). Na mínima até o momento, chegou a R$ 4,7900.
Na quarta-feira (23/3), o dólar fechou em queda de 1,43%, cotado a R$ 4,8438. Foi o sexto dia consecutivo de queda, o que fez a moeda americana chegar ao menor patamar desde 13 de março de 2020 (R$ 4,8127). Com o resultado, passou a acumular queda de 6,06% no mês. No ano, tem baixa de 13,11% frente ao real.
Esse recuo do dólar está relacionado aos juros elevados no Brasil e à alta do preço das commodities no mundo, o que fortalece moedas de países exportadores como o Brasil, vistos como menos vulneráveis às tensões geopolíticas.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa, opera em trajetória de alta. Às 11h47, estava a 117.979 pontos. Na máxima do dia, chegou a 118.062.
O colunista do Metrópoles Igor Gadelha apurou que a equipe econômica trabalha para que a cotação do dólar chegue a R$ 4,50 em abril deste ano. O principal objetivo, dizem integrantes do time do ministro Paulo Guedes, é ajudar a baixar a inflação no Brasil.
O diagnóstico no Ministério da Economia é de que é preciso usar o câmbio para amenizar a alta dos preços dos alimentos, principal fator de pressão na inflação brasileira atualmente, na visão da pasta.
O raciocínio na equipe econômica é de que, com a cotação mais baixa do dólar, ficará mais barato importar alimentos do exterior, o que ajuda a diminuir os preços desses itens aqui no Brasil.
Com o Metrópoles*