Antes da divulgação dos relatos, reunião dos chefes da diplomacia russa, Sergey Lavrov, e ucraniana, Dmytro Kuleba, terminou sem acordo
Reprodução
Dois hospitais, sendo um infantil, foram bombardeados. As informações foram divulgadas pelo governo da Ucrânia no início da tarde desta quinta-feira (10/3) — 15º dia de invasão russa.
Além disso, as autoridades de segurança ucranianas voltaram a afirmar que a Rússia está desrespeitando a trégua em rotas de fuga humanitárias, os corredores verdes.
Antes da divulgação dos relatos, uma reunião entre os chefes da diplomacia russa, Sergey Lavrov, e ucraniana, Dmytro Kuleba, terminou sem acordo de cessar-fogo.
Segundo a Ucrânia, em Zhytomyr, cidade de 260 mil habitantes, bombas caíram em dois hospitais, mas ninguém ficou ferido.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que com o bombardeio ao hospital a Rússia “passou dos limites” e acusou Vladimir Putin de genocídio. A Rússia atribui os ataques aos soldados ucranianos.
Na quarta-feira (9/3), um ataque atingiu uma maternidade em Mariupol (foto em destaque). Ao todo, 17 pessoas ficaram feridas e três morreram, sendo uma criança.
Acordo frustrado
Sem consenso, a reunião desta quinta-feira (10/3), realizada na Turquia, entrou para a lista de tentativas fracassadas. Já foram três encontros do tipo. O único avanço foi a criação de rotas de fuga, que são constantemente desrespeitadas.
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e o presidente da França, Emmanuel Macron, exigiram um cessar-fogo imediato em um telefonema com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.