O país também registrou nesta quinta-feira (3/2) um novo recorde de contaminações em um dia: 298.408 casos confirmados
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.041 mortes provocadas pela Covid-19.Desde 18 de agosto do ano passado, não eram notificadas mais de mil mortes em um único dia.
Com isso, a média móvel de óbitos chegou a 702, a maior desde 26 de agosto de 2021. O número também representa uma alta de 178% em relação ao verificado há 14 dias.
O país ainda computou nesta quinta-feira (3/2) novo recorde de contaminações em um dia: no total, foram confirmados mais 298.408 casos. A média diária de infecções pelo coronavírus está em 189.526, aumento de 72% em comparação ao índice de 14 dias atrás.
Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
No total, o Brasil já perdeu 630.001 vidas para a doença e computou 26.091.520 casos de contaminação.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.